com a chuva lá fora,
posso eu faltar aos versos,
ou as estrofes pulsantes ficarem molhadas pelo chão,
mas sei que a mim
não faltará jamais a poesia.
árvore frondosa, terra fértil,
que renasce da morte das folhas do outono,
e ganha a força do vento em meses de maresia.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
sopro
tu és o meu sopro.
é ainda e será sempre nos teus lábios
que morro em constantes explosões,
ou que vivo em apertos desmedidos.
é no teu peito que descanso,
que me deixo,
mas que saudavelmente me canso,
ofegante sereno pleno.
como o teu olhar me sustém o fôlego
e é simultaneamente o ar que respiro.
é ainda e será sempre nos teus lábios
que morro em constantes explosões,
ou que vivo em apertos desmedidos.
é no teu peito que descanso,
que me deixo,
mas que saudavelmente me canso,
ofegante sereno pleno.
como o teu olhar me sustém o fôlego
e é simultaneamente o ar que respiro.
- sem título -
sob as pedras hoje
descansarão as águas antes de encherem os rios.
é outono, já?
é outono.
descansarão as águas antes de encherem os rios.
é outono, já?
é outono.
Subscrever:
Mensagens (Atom)