ígneas são as palavras e os punhos da luta
dos homens mais fortes que vulcões.
temperatura nuclear
força telúrica capaz de fazer vibrar
os átomos e de lhes fazer saltar neutrões.
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a poesia não mora nos becos dos dicionários e prontuários, onde, última e infelizmente, a temos enfiado. mora-nos no sangue e na alma, onde involuntária e desumanamente, a temos calado.
4 comentários:
Que dizer da tua força poética?
Rubra será a cidadela
Quando este nosso punho
incandescer...!
Beijo
Pelo contrário meu amigo... muito me lisonjeia que irmanes as minhas com as tuas palavras! Mas... se bem que não concorde! A minha poesia é algo em crescimento, com tudo o que isso acarreta de avanços e recuos. São meros jogos de palavras de um fingidor. A tua, pelo contrário, é já uma poesia bem alicerçada; que embora emerja ao sabor da alma e as suas subtilezas, tem já fortes fundações! O que realmente nos irmana, é esta mutua necessidade que temos do divino, uma vez que a ele nos castramos pela racionalidade. Este teu poema é disso paradigmático: Telúrico, nem por isso deixa de impregnar de uma redentora divindade o Homem inconformado, elevando-O a um qualquer Olimpo nas bela toga de uma metáfora...
Faltando-me a tua subtileza, corroboro a ideia do teu poema, fazendo minhas as tuas palavras: "ígneas são as palavras e os punhos da luta
dos homens mais fortes que vulcões.
temperatura nuclear
força telúrica capaz de fazer vibrar
os átomos e de lhes fazer saltar neutrões."
Fortíssimo!
Abraço
Belas palavras... fortes...
Parabéns pelo blog.
Beijos.
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