acordo no limiar do tempo
e na beira do lago de fogo
que ao debruçar me reflecte
os dias que perdi ao buscar-te.
acordo à alvorada escura
e no centro fulgurante do relâmpago
que me queima as lágrimas
e me marca a pele em brasa.
acordo ao raio perpendicular
e à luz divina do sol que passa as nuvens
e me ilumina a morte e o silêncio,
sedutoras imagens da noite e do luar.
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6 comentários:
Belíssimo poema! Como sempre; queimando-nos as entranhas pelo sentir que nele adivinhamos!
desde que nascemos que nos são subtraídos os dias... mais dia menos dia...
Muito forte. E cheio de sentimentos... cheio de tanto...
O luar e a noite acorda o sentir que o não tempo cristaliza!
Eu gostei...imenso!
Beijo
muito...mesmo muito! :)
abraço
Cláudiaicha
Meu amigo... apaga-se o fogo!
"Dá-lhe lenha!!" : )
Vim para ler poesia, mas... vou ali e já venho! Falei no "dá-lhe lenha" e apeteceu-me uma sandes de fiambre... lol
Quando voltar gostaria de ver mais deste "combustível" da alma...
"como cheio fosse o verso
meticuloso e bem organizado
da poesia vazia."
quero mais!! :)
Quando parares de buscar encontras. Quando encontrares os dias passam mais devagar :)
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