quinta-feira, 19 de novembro de 2009

gotas de chuva

se me perguntares, um dia
se te desejo aqui sempre
apenas te poderei dizer, entre a respiração e a lágrima,
que mesmo que a chuva chore
sobre o meu corpo caído
numa rua sem nome, escondida na noite,
e que o frio do inverno
me cubra da pele tremente aos ossos,
cada gota de chuva seria amar-te ainda mais.

6 comentários:

Maria disse...

Intenso. Como só tu...

Violeta disse...

Lindo!

carla disse...

De cortar a respiração... muito profundo de facto.

leal maria disse...

Olha; estive no open source poetry a revisitar-te e a descobrir o que ainda em ti não descobri. Vais desculpar-me a escatologia: que caralho fazes aí sentado?? Que silêncios são esses que te calam? Foda-se!! Levanta-te! És um "filho-da-puta" dum poeta dos melhores que já vi!!

Luciana Melo disse...

Metafórico, Intenso e belo. Tomo a liberdade de publicá-lo no meu face, com o devido crédito.

Luciana Melo disse...

Metafórico, intendo e belo. Tomo a liberdade de publicar no facebook , com o devido crédito.