segunda-feira, 11 de julho de 2011

- sem título -

amo as tuas palavras,
as tuas gotas de chuva sobre mim,
amo o teu sussurro pela noite,
a lua na janela enquanto me amas.

amo como me me amas sem fim.

domingo, 3 de julho de 2011

- sem título -

enquanto me vejo ao espelho,
trespasso-me pela translucência
e só vejo a parede vazia atrás de mim.

um dia, surgirei opaco,
até lá trabalho a substância e o sangue
e deixo o ar respirar-me, sem fim.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

alameda

ele passeou pela estreita alameda, sob a sombra das árvores. a pele dura recebeu o fresco e suavizou a sua aspereza.

os raios de sol tornaram-se mais e mais oblíquos, até que a lua surgiu por sobre as copas como coroa luminosa.

e entrecortada pelos passos, a luz, afirmava-se cada vez mais distinta, porque a escuridão se fechava mais densa.