há dias em que é impossível escrever,
porque as letras fugiram.
talvez porque tenham abandonado as mãos,
ou fugido com a embriaguez dos dias felizes.
há dias em que é impossível escrever,
porque os versos se encravam na ponta dos dedos,
ou mesmo nas entranhas onde não se deixam ver.
há dias em que é impossível escrever,
porque a inspiração, talvez, se tenha ido dissolver
numa expiração.
há dias em que é impossível escrever
porque a vida te afoga em silêncio as estrofes,
porque a tinta da alma se te esvai,
e tu à distância, podes apenas ver a mancha
que ela deixa pelo caminho.
terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
bravos os que lutam
levantemos nossos punhos como lanças,
nossas almas como muralhas,
ergamos nossos rostos como bandeiras de vitória,
mesmo quando formos derrotados,
que nestas batalhas de pão e dignidade,
resistir é já brava conquista.
nossas almas como muralhas,
ergamos nossos rostos como bandeiras de vitória,
mesmo quando formos derrotados,
que nestas batalhas de pão e dignidade,
resistir é já brava conquista.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
humanidade
caído aos pés de deus,
o homem renegou ao demónio.
extenuado, vencido,
prostrou-se ao poder magnânimo
do relâmpago e do trovão.
e a humanidade, assim vencida, abandonou-o.
o homem renegou ao demónio.
extenuado, vencido,
prostrou-se ao poder magnânimo
do relâmpago e do trovão.
e a humanidade, assim vencida, abandonou-o.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
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