quarta-feira, 21 de setembro de 2011

- sem título -

já não há andorinhas
e ninguém me diz porquê.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

poema passageiro

dentro meu peito vivem animais
de garras dilacerantes.
dentro do meu peito batem asas
morcegos ou vampiros.
porquanto a dor nos consome as veias,
e o negro nos cobre as almas,
tudo é escuro, como a negritude.
vale-nos que nascerá da esterilidade
sempre
o sorriso de existir e poder sentir
que não há sentido na luz se não vivermos a escuridão.