sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

- fim -

tal como a brasa e o lume se extinguem,
também as letras, por mais ígneas, se apagam um dia.
assim, como lava, se petrificam versos
deixados à erosão, do mar, do vento e do vasto tempo.

5 comentários:

M. disse...

Não sei quem és. Mas gostava desta tua casa.
A blogoesfera trouxe esta coisa espantosa de espaços, e sigo alguns, como o teu de imensa generosidade e de dádiva, porque todo o autor se dá um pouco nos textos e versos que escreve, mesmo quando o "poeta é um fingidor". No meio de muito entulho virtual existem estas pedras com alma dentro.
Bons ventos para outros voos, porque todo o fim é um começo, se não de algo diferente, certamente de algo novo.
Hoje a net fica mais vazia.

Isabel P. Santos disse...

Eu sei. E partilho a opinião anterior. Mas calculo que, algures, surja o que por aqui andava, dado que a poesia não morre assim em quem dela necessita.

Sophia Cinemuerte disse...

O fim é apenas uma esquina da vida. Nunca se sabe bem o que nos espera ao virar da página, mas nunca é o fim. É um novo páragrafo à espreita.S.

Maria disse...

Lamento. Nem sabes quanto.
Porque gosto TANTO da tua escrita poética...

Abraço, MT.

Cláudia disse...

Voltaste! ;)