domingo, 16 de agosto de 2009

- se -

se hoje fosse o último dia
chorava uma lágrima
que rolava enquanto, à distância
na curva, te perdia.

se hoje fosse a última noite,
mais não me restaria
além do sorriso desprendido,
mas tão sem-sentido.

2 comentários:

Justine disse...

Mas todos os dis são primeiros! (nem que seja porque o vento soprou um pouco mais vivo no meu rosto, ao dorso de uma moto:))
A tua poesia, que leio como se fosse a primeira vez, sinto-a contida, despojada,fremente e premente.
Um beijo

utopia das palavras disse...

Nem no ultimo passo descansaria
se fosse de mim...o ultimo dia!

Gostei do desprendimento...e da rima!!!!!

Beijo