se hoje fosse o último dia
chorava uma lágrima
que rolava enquanto, à distância
na curva, te perdia.
se hoje fosse a última noite,
mais não me restaria
além do sorriso desprendido,
mas tão sem-sentido.
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a poesia não mora nos becos dos dicionários e prontuários, onde, última e infelizmente, a temos enfiado. mora-nos no sangue e na alma, onde involuntária e desumanamente, a temos calado.
2 comentários:
Mas todos os dis são primeiros! (nem que seja porque o vento soprou um pouco mais vivo no meu rosto, ao dorso de uma moto:))
A tua poesia, que leio como se fosse a primeira vez, sinto-a contida, despojada,fremente e premente.
Um beijo
Nem no ultimo passo descansaria
se fosse de mim...o ultimo dia!
Gostei do desprendimento...e da rima!!!!!
Beijo
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