deito mãos ao céu que assalto,
contigo braços levantados,
ascenderemos à vida
que nos quiseram roubar.
terça-feira, 21 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
- sem título -
e, porém, o vazio liberta
como asas.
podes vaguear por todas
as ruas e as casas.
ou fingir-te ser e, pouco a pouco,
apenas morrer.
como asas.
podes vaguear por todas
as ruas e as casas.
ou fingir-te ser e, pouco a pouco,
apenas morrer.
- sem título -
sinto sempre a tua falta quando acordo,
e da prisão de amar-te
que me priva da liberdade.
e da prisão de amar-te
que me priva da liberdade.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
vícios
viciei-me em cigarros depois de amar,
em vinho ao jantar,
viciei-me em comprimidos para dormir,
em cerveja para poder rir,
viciei-me no céu nublado e nos raios de luz que me fazem chorar,
viciei-me nas árvores que cobrem o manto alpino da serra
nas noites sem luar,
nas praias sem mar.
em vinho ao jantar,
viciei-me em comprimidos para dormir,
em cerveja para poder rir,
viciei-me no céu nublado e nos raios de luz que me fazem chorar,
viciei-me nas árvores que cobrem o manto alpino da serra
nas noites sem luar,
nas praias sem mar.
salvation
cleansing my sins
forever have I been
waiting salvation on my knees,
drinking your blood, sacred flesh
kissing my lips,
and though I perish,
I will never leave the flock,
for I am impriosioned between the walls
of the quarter's parish.
forever have I been
waiting salvation on my knees,
drinking your blood, sacred flesh
kissing my lips,
and though I perish,
I will never leave the flock,
for I am impriosioned between the walls
of the quarter's parish.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
versus
deixei para trás o julgamento
com ele o pensamento
deixei para trás as dores
com elas o contentamento.
com ele o pensamento
deixei para trás as dores
com elas o contentamento.
os sonhos
ao longo do corredor estreito
comprimo-me e sonho contigo
num quarto de hotel com a luz a raiar p'la janela
em traços oblíquos de tinta rasgando o fumo
do cigarro denso que espessa o ar.
na porta do quarto número tal,
olhando para um lado e depois o outro,
bato os nós dos dedos e fulmina-me uma ferida
que o passado me cravou sem cicatriz à vista.
e o sonho esvai-se
quando o teu sorriso afinal é um grito.
comprimo-me e sonho contigo
num quarto de hotel com a luz a raiar p'la janela
em traços oblíquos de tinta rasgando o fumo
do cigarro denso que espessa o ar.
na porta do quarto número tal,
olhando para um lado e depois o outro,
bato os nós dos dedos e fulmina-me uma ferida
que o passado me cravou sem cicatriz à vista.
e o sonho esvai-se
quando o teu sorriso afinal é um grito.
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