quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

- sem título -

sob a linha ténue da luz que passa da janela para dentro,
ainda vejo o teu corpo afastar-se, sem sons,
como uma sombra longínqua.
o cigarro apagado incensa ainda o quarto
e a cama onde, como seda, me cobriste com teu corpo,
está quente, como as manhãs de primavera.

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