dentro destas muralhas em que me prendo
o mundo é escuro e a humidade penetra os ossos,
como aquele frio que faz doer o corpo aos velhotes.
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a poesia não mora nos becos dos dicionários e prontuários, onde, última e infelizmente, a temos enfiado. mora-nos no sangue e na alma, onde involuntária e desumanamente, a temos calado.
2 comentários:
Um pedido de ajuda que comove. Mas os muros fazê-mo-los nós e são esses que nos enregelam os ossos. Aqueles com que nos tentam cercar... não há muro que resista aos muitos punhos fechados na força da fúria indignada. Ainda que alguns de nós venha-mos a soçobrar, à força de tanto golpe acabaremos por os fazer cair.
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