hoje tenho as mãos atadas,
escorre-me aquele suor frio de te amar,
como na mais pura atmosfera ter falta de ar,
tenho-as atadas como um prisioneiro,
a quem não apetece escapar.
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a poesia não mora nos becos dos dicionários e prontuários, onde, última e infelizmente, a temos enfiado. mora-nos no sangue e na alma, onde involuntária e desumanamente, a temos calado.
2 comentários:
é bom ter as mãos atadas. assim.
Não se foge da clausura que sempre brilha dentro de nós!
ABraço
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