soltam-se-me dos dedos
as sílabas
como lágrimas dos olhos
de quem chora.
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a poesia não mora nos becos dos dicionários e prontuários, onde, última e infelizmente, a temos enfiado. mora-nos no sangue e na alma, onde involuntária e desumanamente, a temos calado.
1 comentário:
Talvez se tornem rio e desaguem por perto...
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