ao longo do corredor estreito
comprimo-me e sonho contigo
num quarto de hotel com a luz a raiar p'la janela
em traços oblíquos de tinta rasgando o fumo
do cigarro denso que espessa o ar.
na porta do quarto número tal,
olhando para um lado e depois o outro,
bato os nós dos dedos e fulmina-me uma ferida
que o passado me cravou sem cicatriz à vista.
e o sonho esvai-se
quando o teu sorriso afinal é um grito.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Na solidão de nós, o sonho é sempre um grito!
Leio e releio o que escreves, penso...e gosto!
Abraço
Enviar um comentário