sexta-feira, 8 de outubro de 2010

sopro

tu és o meu sopro.

é ainda e será sempre nos teus lábios
que morro em constantes explosões,
ou que vivo em apertos desmedidos.

é no teu peito que descanso,
que me deixo,
mas que saudavelmente me canso,
ofegante sereno pleno.

como o teu olhar me sustém o fôlego
e é simultaneamente o ar que respiro.

1 comentário:

Maria disse...

como a ternura do amor é tão bem escrita nas tuas palavras...