ainda sinto o teu toque ligeiro, como beijos.
ainda vejo ao meu lado na cama o teu pescoço despido,
e os lençóis ainda desenham a tua orografia, porém vazios.
ainda me escorre dos pulmões o ar como a água das torrentes,
e me fico quase morto, nunca tão vivo.
todo o momento de amor é infinto
porquanto dura além do tempo,
ou corre pleno, potente,
à margem dele.
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1 comentário:
Muito belo.
Devo repetir-me, mas é o que sinto.
:)
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