quarta-feira, 10 de março de 2010

(...)

ainda sinto o teu toque ligeiro, como beijos.
ainda vejo ao meu lado na cama o teu pescoço despido,
e os lençóis ainda desenham a tua orografia, porém vazios.

ainda me escorre dos pulmões o ar como a água das torrentes,
e me fico quase morto, nunca tão vivo.

todo o momento de amor é infinto
porquanto dura além do tempo,
ou corre pleno, potente,
à margem dele.

1 comentário:

Maria disse...

Muito belo.
Devo repetir-me, mas é o que sinto.

:)