terça-feira, 30 de março de 2010

vento III

esse poema do vento,
que te leva o ar do peito,
suspiro

esse fôlego perdido,
esse beijo fugaz do tempo,
vazio

levou-nos os poemas, os motes, as estrofes.
deixou-nos a poesia viva, como a mais intensa das mortes.

1 comentário:

Maria disse...

Não têm conta as vezes que já te li estes 'ventos'.
Hoje tenho que dizer que quanto mais os leio mais intensidade descubro nas tuas palavras...
Obrigada.