os versos são as folhas caídas das árvores
sobre a água de um lago no outono.
onde afundam ondulantes.
queremos ouvi-los crepitar sob nossos pés,
mas uma barreira líquida e transparente opõe-se-nos
como todo o ar que se coloca entre nós e o céu.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
belo poema de outono!
bonito... :)Como contornar as barreiras que se colocam entre nós e a beleza do que queremos atingir... às vezes é preciso deitá-las abaixo ou, neste caso, drenar a água do lago, recolher as folhas e voltar a enchê-lo com águas límpidas e puras... ;)
a poesia também tem o seu Tempus Autumnus.
Enviar um comentário